CRÂNIO
Sphera Anti-Sifão
Sistema de Derivação Cerebral
Corpo em silicone
Mecanismo esfera e cone em rubi
Compatível com exames de TC e RM
A válvula Sphera com anti-sifão foi projetada para controlar a pressão cerebral intraventricular independente da posição do paciente, diminuindo a ocorrência de hiperdrenagem.
A válvula é flexível, com design anatômico e baixo perfil de implante, sendo fabricada em silicone transparente de grau médico com estrutura interna em polisulfona. Possui câmara central para bombeamento e proteção contra perfurações nos puncionamentos para coleta de líquor.
MECANISMO SPHERA
Funcionamento preciso
O sistema de controle de pressão é alojado no conector de entrada. O mecanismo de funcionamento é composto por esfera de rubi, mola em aço inox e assento cônico. A perfeita adaptação entre esfera e assento permite definir com segurança as pressões de abertura e fechamento do sistema, proporcionando precisão no controle da pressão intracraniana.
A válvula é fornecida em quatro faixas de pressão: alta, média, baixa e extrabaixa, de modo a atender às necessidades individuais dos pacientes. O conector de entrada, fabricado em polisulfona, possui marcações radiopacas de fluxo e pressão, permitindo visualização em exames de imagem.
MECANISMO ANTI-SIFÃO
Evitando a hiperdrenagem
Alojado no conector de saída, o mecanismo previne a hiperdrenagem ventricular causada pela sifonagem do cateter distal quando o paciente muda da posição horizontal para vertical. O mecanismo é constituído de membrana de silicone flexível que, quando atraída pela pressão negativa do cateter distal, impede ou reduz o fluxo excessivo de líquor (fig.2).
Quando o paciente se encontra na posição vertical, a associação dos mecanismos Sphera e Anti-sifão proporciona o equilíbrio dinâmico do sistema, mantendo a válvula funcionando em uma faixa estável de vazão/ pressão. Quando o paciente retorna à posição horizontal, o sistema anti-sifão deixa de interferir no controle de fluxo, e a válvula volta a funcionar na condição inicial (fig.1).
CATETERES
Flexibilidade e radiopacidade
A válvula é acompanhada por cateter ventricular cerebral e cateter peritoneal. Estes são fabricados em silicone macio de grau médico transparente com filete radiopaco, que garante a visualização dos cateteres em exames de imagem.
A dureza do silicone utilizado para a fabricação dos cateteres foi dimensionada para permitir adequada flexibilidade e, ao mesmo tempo, evitar a ocorrência indesejada de acotovelamento no trajeto subcutâneo, que pode provocar obstrução ou diminuição do fluxo de drenagem.
PRESSÃO E FLUXO
O gráfico ao lado demonstra o comportamento da válvula Sphera dentro de uma faixa de pressão média (7 a 11cm H2O) inicialmente com o paciente na posição horizontal e depois na posição vertical.
As faixas nos gráficos 1 e 2 representam a região onde as curvas de pressão operam quando submetidas ao aumento progressivo de fluxo de 5 a 50 ml/hora. Os resultados foram obtidos em ensaios “in vitro”.
Fluxo de 20 ml/h e 50cm de pressão negativa.
COMPONENTES
1– Conector de entrada
2– Corpo em silicone
3– Câmara para bombeamento e punção
4– marcas radiopacas de pressão e sentido do fluxo
5– Válvula de controle de pressão (esfera, assento e mola)
6– Base em polissulfona
7– Mecanismo Anti-sifão
8– Conector de saída
LEGENDA
Marcação raiopaca para indicação do fluxo de pressão
DIMENSÕES
RadiopacidadeIdentificação da válvula implantada A pressão e a direcção do fluxo da válvula são detectáveis por imagem de raios-X, conforme mostrado ao lado. A seta impressa no corpo da válvula indica a direcção do fluxo, e as marcas circulares simbolizam a pressão de acordo com a legenda. Imagens escaneadas diretamente de chapas de Raio-X dos implantes em pacientes que utilizam o sistema. |